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terça-feira, 27 de abril de 2010

Hugo ou Leandro?

Hoje pela manhã o jornalista Wianey Carlet, do jornal Zero Hora e do grupo RBS, postou em seu blog uma questão sobre a melhor escalação do meio campo do Grêmio: "Hugo ou Leandro?".

Gentilemente enviei um e-mail para ele comentando sua coluna. Abaixo vai o texto que escrevi:

"Querido amigo Wianey
 
Sobre a sua coluna, onde escreveu sobre a 'suposta' dúvida entre Hugo ou Leandro no meio campo do Grêmio, concordo plenamente com você de que Hugo jogou melhor do que Leandro o Grenal. Aliás, Hugo já vinha jogando melhor do que Leandro desde o inicio da temporada. Entretanto, nestes tempos em que os treinadores gostam de escalar o time de acordo com o adversário e 'blá-blá-blás' em geral, tenho quase que certeza que Leandro será escalado para o jogo contra o Fluminense, justamente por cadenciar mais o jogo do que Hugo. Talvez para desacelerar a partida, manter a posse de bola, sei lá. O fato é que, apesar de Hugo estar jogando melhor futebol, tenho a impressão que Silas manterá Leandro para esta partida, especialmente por ser em um campo maior, como é o Maracanã.
 
Quanto a apostar os bolsos da calça, está apostado! Se eu perder apareço no Sala de redação para entregar os bolsos de minha calça, em mãos. Agora, se eu ganhar, vou pedir os seus, autografados e tudo. ehehehe.
Grande abraço do fã incondicional de toda a equipe da Gaucha."
Não sei se o Wianey vai topar a aposta ou mesmo responder o e-mail, já que dificilmente os jornalistas conseguem responder aos inúmeros e-mails que são enviados por leitores. Apesar disso, de minha parte a aposta está valendo! E eu vou entrar estúdio da rádio Gaúcha adentro pra cobrar, ou pagar a aposta, se for preciso!

domingo, 25 de abril de 2010

Por que o Grêmio ganhou o GRENAL?

O Grêmio venceu o primeiro GRENAL da final do Gauchão, com grande atuação, espantando a desconfiança da torcida e conseguindo uma grande vantagem para o jogo final, no estádio Olímpico. Com a vantagem de 2 x 0, o Grêmio pode perder por até um gol de diferença para ser campeão.

Apesar da vitória tricolor o jogo não foi fácil, pois o Inter também teve boa atuação. Ambos os times buscaram o gol. O colorado tentou através do garoto Válter, que foi o atacante mais perigoso do time, levando Victor a fazer grandes defesas, além de uma bola tirada por cima da linha pelo lateral Edilson.

Pelo Grêmio, os destaques foram o zagueiro Rodrigo, totalmente afirmado no time tricolor, e o jovem Neuton, zagueiro improvisado na lateral esquerda, que jogou muito bem em sua estréia.

Como todo GRENAL, o jogo foi muito disputado e bastante equilibrado. O resultado foi que a partida foi decidida nos detalhes, já que ambos os gols sairam em jogadas de bola parada.

Apesar do equilíbrio, o Grêmio foi vencedor por diversos motivos:

1º - O time já vem com um sistema de jogo definido a mais tempo, ao contrário do Inter, cujo treinador ainda não firmou um sistema de jogo e um time titular.

2º - O Grêmio aprendeu com seus erros no meio de semana e errou pouco, ao contrário do Inter, que errou mais, especialmente na defesa, dando chances ao adversário de marcar gols em bolas paradas.

3º - A linha de impedimento colorada não funcionou, dando duas chances incríveis ao Grêmio. Na primeira, Borges perdeu o gol cara a cara com Abbondanzieri. Na segunda, com Borges de novo, o artilheiro não perdoou.

4º -  Só o Grêmio tem Victor.

Para o segundo jogo o Inter não terá Guiñazu, que levou o terceiro cartão amarelo. Já o Grêmio terá o retorno do meia Douglas, principal articulador da equipe.

Conclusão: O Tricolor está com uma mão e meia na taça do Gauchão.

domingo, 18 de abril de 2010

O Crescimento do futebol do interior do RS

O Gauchão 2010 está sendo festejado por se tratar de uma das maiores médias de gols da história do torneio. Apenas 2 jogos terminaram sem gols. A fase final de cada turno foi marcada por jogos emocionantes e por surpresas do interior.

Para explicar isso temos o fato de que a capacidade de investimento dos clubes aumentaram, assim como os patrocínios e o apoio da Federação Gaúcha. As cotas de televisionamento, por exemplo, foram maiores. Assim, os clubes do interior tinham mais dinheiro para investir em reforços, o que resultou em tiimes mais fortes e competitivos.

Vimos Caxias, Novo Hamburgo, Pelotas e São José, por exemplo, jogando futebol de muito bom nível. Todos deram muito trabalho para Grêmio e Internacional. Há muito tempo não se via uma competitividade tão grande da dupla contra os times do interior.

É de se admirar o crescimento dos clubes do interior, que aos poucos vão se tornando mais organizados e profissionais. O Caxias alcançou um nível de organização excelente, com jogadores próprios, estádio próprio e economia estabilizada. O Novo Hamburgo está de estádio novo e muito bem apoiado pela comunidade da cidade e do Vale dos Sinos. O Sao José nem se fala, pois tem por trás o próprio presidente da FGF.

Não há dúvidas que em muito pouco tempo teremos mais clubes gaúchos nas duas primeiras divisões nacionais, pois os pequenos do interior já estão fazendo por merecer. 

Inter vence taça Fábio Koff



O Inter virou para cima do Pelotas, venceu por 3 x 2, e sagrou-se campeão da Taça Fábio Koff, habilitando-se para a grande final do campeonato gaúcho contra o Grêmio.

As dificuldades foram imensas, pois o Pelotas saiu na frente no primeiro tempo, fez 2 x 0, com dois gols de Clodoaldo, obrigando o time colorado a superar-se em campo para virar o placar. Ainda no primeiro tempo o Inter diminuiu, com Bolívar. No segundo tempo Fossati promoveu a entrada de Edu, Valter e D´Alessandro no jogo. As trocas foram determinantes para a virada, pois Edu marcou o gol de empate e D´Alessandro o da virada.

O Inter jogou sempre mais do que o Pelotas, que não apresentou o mesmo futebol que desclassificou o Grêmio e o São José. Assim, o colorado fez por merecer a vitória. O tecnico Fossati, contudo, não escapou das vaias da torcida. Antes do inter virar o jogo o treinador ouviu gritos de 'burro, burro' em praticamente todas as substituições que fez.

No final, prevaleceu a maior experiência e técnica dos jogadores colorados, que conseguiram virar um placar de 2 x 0 e comemoraram a conquista do segundo turno do gauchão.

sábado, 10 de abril de 2010

Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra!

foto: Diego Vara - ClicRBS

A torcida do Grêmio cantou o hino riograndense no início do jogo com o Pelotas, quinta feira, no estádio Olímpico, pelas quartas-de-final do Gauchão. Mas foi a torcida do Pelotas que terminou o jogo cantando o mesmo refrão.

A equipe do Pelotas conseguiu a façanha de vencer e eliminar o Grêmio dentro de seu estádio, onde estava invicto a mais de 50 jogos e com 15 vitorias consecutivas. Com o placar de 2 x 1 para o Pelotas, de virada, otime auricerúleo classificou-se para a semi-final do Gauchão, contra o São José, que havia passado pelo Inter-SM algumas horas antes, nos penaltis.

Há de se dizer, porém, que ambos os jogos da quinta feira foram muito fracos e com poucas emoções, ao contrário dos jogos de quarta. São José e Inter-SM protagonizaram uma partida muito ruim, feia, com muitas faltas, o que redundou no segundo 0 x 0 do torneio. Na cobrança das penalidades a equipe da capital se saiu melhor, com o goleiro Tiago pegando a última cobrança do Inter-SM.

No Olímpico o jogo também não foi muito melhor. O árbitro parava a partida com faltas a todo instante, tornando o jogo truncado. O Pelotas ameaçava o Grêmio com ataques rápidos, através de Thiago Duarte e Alex Dias, quase sempre às costas do lateral esquerdo Fábio Santos.

O Grêmio, por sua vez, estava bem marcado e não conseguia criar chances de gol. Douglas fez uma de suas piores partidas pelo tricolor, Jonas não conseguia furar o bloqueio da zaga pelotense e o seu companheiro, o jovem Bergson, não assustava ninguém a não ser a própria torcida do Grêmio.

Restou Mailson, que em um único lance de oportunismo deixou o seu gol, ao final da primeira etapa. Contudo, o gol foi uma das poucas coisas boas de Mailson e do próprio Grêmio na partida.

Na segunda etapa o Pelotas veio pra cima e conseguiu empatar a partida em um lance bizarro, onde o goleiro Victor se atrapalhou na saída do gol e cometeu penalti sobre Thiago Duarte, do Pelotas. Ele mesmo bateu e converteu, com paradinha.

Em seguida o técnico Beto Almeida promoveu a entrada do atacante Clodoaldo, que acabou sendo um dos personagens da virada da equipe do Pelotas. Em um ataque pela esquerda o atacante confrontou-se com Mário Fernandes. No duelo o zagueiro ficou pra trás e tocou nos pés do atacante, que caiu na área, cavando o penalti, marcado pelo árbitro da partida, Fábricio Corrêa.

Mais uma vez Thiago Duarte bateu e converteu, desta vez sem paradinha. A torcida do Grêmio, atônita, parecia não acreditar. Parte da torcida vaiava os jogadores, outra parte tentava incentivar. De nada adiantou, pois o Grêmio não teve qualidade suficiente para furar a marcação do Pelotas.

Ainda assim o Grêmio conforta-se por ter sido campeão da Taça Fernando Carvalho, já estando classificado para a final do Gauchão contra o vencedor do segundo turno. A grande perda do time, porém, foi a expulsão de Douglas na parte final da partida, ao chutar uma bola no bandeirinha, reclamando da arbitragem.


Com o apito final o time do interior comemorou muito a vitória e a classificação, ao final do jogo, eliminando o time de melhor campanha no campeonato Gaúcho e no país inteiro, neste início de ano. Foi realmente uma façanha da equipe Pelotense, que se classificou com méritos para a próxima fase da Taça Fábio Koff.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Noite para cardíaco nenhum botar defeito!

Muitas emoções nos jogos da noite de quarta feira, pela fase final da Taça Fábio Koff. A zebra andou passeando nos gramados gaúchos, passou por Caxias e quase estacionou em Novo Hamburgo.

O Caxias era favorito, mas penou para empatar com o Ypiranga de Erechim, no estádio Centenário. O time de Erechim saiu na frente no primeiro tempo e fez 2 x 0 logo no inicio da segunda etapa. A partir daí o Caxias reagiu e buscou o empate, mas não conseguiu virar.

Nos penaltis, brilhou a estrela do goleiro Marcelo Pittol, ex-Grêmio, que pegou 3 penaltis e fez do Ypiranga o grande vencedor do duelo. Classificada, a equipe de Erechim voltou seus olhos para o jogo das 21h40, no Vale dos Sinos.

Novo Hamburgo e Inter entraram em campo com o que tinham de melhor. Porém, nos primeiros minutos de jogo quem se deu melhor foi o Novo Hamburgo, que se aproveitou de uma falha do goleiro Abbodanzieri, do Inter. Ele entregou uma bola nos pés do atacante Gustavo, do Nóia, na entrada da área. O volante Sandro provocou uma falta providencial, que lhe rendeu o cartão amarelo. Na cobrança, o zagueiro Micael afundou a bola para as redes.

A partir daí as duas equipes atuavam com muita raça e dedicação, às vezes até exagerando na vontade, com alguma violência. O Nóia era mais organizado e marcava o Inter em seu campo, mas aos poucos o colorado foi avançando e acertando os passes, até marcar o gol de empate com Alecsandro, em um cruzamento perfeito de Kléber.

Os ânimos dos jogadores cresciam em escala exponêncial, assim como a inspiração para fazer gols bonitos. Ainda no primeiro tempo o atacante Walter matou uma bola no peito, pela intermediária, e desferiu um chute forte, no ângulo esquerdo do goleiro do Novo Haburgo. Um golaço!

Após o intervalo os times voltaram em alta voltagem. E o anilado marcou o gol de empate logo no começo da etapa final, com Maiquel, depois de uma linda jogada de combinação pela direita.

Aos 25 minutos foi a vez de Alecsandro deixar o seu golaço, em outro forte chute de fora da área, que morreu no ângulo direito do goleiro do Novo Hamburgo. O time do vale, porém, não desistiu, e buscou novamente o empate aos 35, com Michel, ex-Inter, que havia entrado há poucos minutos.

Ambos os times tiveram muitas chances, até o final da partida, que muito me lembrou aquela grande final do gauchão de 2005, entre XV de Campo Bom x Inter (na ocasião o time do XV - treinado por Mano Menezes - ganhou por 2 x 0 no tempo normal, mas perdeu por 2 x 1 na prorrogação), quando o colorado venceu em um jogo emocionante.

E a história se repetiu. Na cobrança de penaltis o colorado venceu, após defesa do goleiro Abbodanzieri no chute de Kempes. O goleiro, por sinal, redimiu-se das falhas cometidas durante o jogo.

Inter e Ypiranga se enfrentam pela semifinal da Taça Fábio Koff no Beira-Rio, no próximo dia 10. O vencedor estará classificado para a final do torneio.

foto: Daniel Marenco - ClicRBS

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Hora de decisão no Gauchão

Começam hoje os jogos decisivos da fase final da Taça Fábio Koff, no Gauchão. O Inter vai a Novo Hamburgo enfrentar o Nóia, na revanche da partida perdida no Beira-Rio, na semifinal da Taça Fernando Carvalho. Já o Caxias recebe o Ypiranga, no Centenário.

Inter e Caxias são favoritos, mas o futebol do Nóia e do Ypiranga não devem ser desprezado, especialmente na atual fase do colorado, que ainda apresenta atuações irregulares. O Caxias, por sua vez, vem em grande fase. Perdeu somente para o Grêmio, no primeiro turno e vem apresentando o melhor futebol do interior.

Para os confrontos o Novo Hamburgo tem o Ala Paulinho, grande revelação do campeonato, além de jogadores bons e experientes, como o meia Preto e os atacantes Kempes e Gustavo Papa. E o Ypiranga é uma equipe de tradição do interior gaúcho e conta com o artilheiro Flávio Dias.

Tem tudo para ser uma noite de jogos emocionantes.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Gremistas lançam campanha FICA VICTOR na internet.

Um grupo de gremistas lançou na internet uma campanha para manter o goleiro Victor no clube. Depois de se firmar no tricolor, o goleiro ganhou notoriedade ao ser escolhido o melhor goleiro do campeonato brasileiro e ser convocado para a seleção, pelo técnico Dunga.

Os gremistas, que não querem perder seu ídolo, mostram mobilização para a campanha, que já é de conhecimento do goleiro e da direção do clube. Os dirigentes, inclusive, prometem tratar da renovação do contrato do goleiro.

Site da campanha: http://www.ficavictor.wordpress.com/

Twitter: http://twitter.com/ficavictor

Veja o video oficial da "campanha Fica Victor":

GRENAL só na final

A última rodada do gauchão marcou o alcance da maturidade do time do Grêmio e a volta por cima de Taison, no time do Inter.

Os dois times venceram os seus jogos e classificaram-se para as finais da Taça Fábio Koff. Contudo, pela posição final de cada um, GRENAL só mesmo na grande final, se ambos chegarem lá. O Grêmio voltará a enfrentar o Pelotas, tendo ainda São José ou Inter de Santa Maria como adversários na semi, para chegar lá.

Já o Inter tem que passar pelo Novo Hamburgo, fora de casa, para depois duelar com Caxias (Campeão do Interior antecipado e o melhor futebol do interior disparado) ou Ypiranga de Erechim. Teoricamente a missão do Inter é mais complicada, seja pelos adversários, seja pelo futebol apresentado, além, é claro, da prioridade dada a Libertadores da América.

GRÊMIO

foto: Daniela Xu - ClicRBS


O tricolor venceu o Juventude com cara de time de futebol. O zagueiro Rodrigo mais uma vez mostrou a sua eficiência na organização do sistema defensivo. E o atacante Jonas mais uma vez mostrou que é artilheiro, marcando os dois gols da vitória gremista. O segundo uma pintura, saindo do meio de três zagueiros e finalizando no contrapé do goleiro.

O Grêmio visivelmente já alcançou uma certa maturidade, ajustou a mecânica de jogo e alcançou um equilíbrio entre os setores do time. Tanto que já vem a 15 jogos com vitórias consecutivas, mesmo não jogando bem, às vezes.

O que falta ainda ao time? Parece que o setor que ainda precisa de alguns ajustes é efetivamente a frente da defesa, com os volantes. Silas vem testando o que pode. Contra o Ju foi a vez de testar Adilson com William Magrão, depois este último com Rochemback. Magrão visivelmente ainda precisa de mais ritmo de jogo e confiança. No gol do Papo, por exemplo, não acompanhou o meia Gustavo, que entrou na área e marcou o gol de empate no inicio do segundo tempo.

Por alí Silas já testou Ferdinando, Adilson, Magrão, Rochemback, além do garoto Fernando. Parece que nenhum jogador assumiu de vez a titularidade, como o próprio revezamento entre os jogadores demonstra. Até isso acontecer, pelo menos o time parece ter encaixado. E se os jogadores não são lá essas coisas, ao menos o treinador está conseguindo minimizar os erros.

INTER

foto: Fernando Gomes - ClicRBS

O Internacional venceu de goleada o Universidade e mostrou que ainda tem um longo caminho pra voltar a ser um time de futebol equilibrado. No primeiro tempo a atuação da equipe não foi nada boa, merecendo até vaia da torcida. Em raros lampejos de criatividade, D´alessandro e Alecsandro foram os que levaram algum perigo para o adversário.

No segundo tempo a situação não parecia que mudaria, até que o lateral Nei resolveu jogar e conseguiu um penalti para o colorado em uma entrada maldosa do zagueiro Rodolfo, que foi expulso. Alecsandro converteu o penalti e o Inter passou a jogar com mais facilidade, até em função de ter um jogador a mais.

Assim os gols sairam ao natural. Alecsandro novamente marcou em outra jogada do lateral Nei. E no final, Taisson entrou para dar números definitivos à goleada, com dois golaços, lembrando o bom Taisson que apareceu no Gauchão de 2009.

Nas entrevistas, inclusive, os dirigentes mostraram muita alegria com o futebol apresentado pelo garoto, nos minutos finais da partida. Fossati também elogiou a atuação de Taisson, que após algumas sondagens de outros clubes voltou a dizer que prefere ficar no Inter para jogar mais e melhor. Bom para o Inter e bom para o futebol gaúcho.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Grêmio vence sem fazer força

O Grêmio venceu mais uma partida em sua sequência de invencibilidade, dessa vez contra o Votoraty, pela Copa do Brasil. E mais uma vez venceu sem fazer muito esforço. Os 3 gols marcados foram do exato tamanho do futebol do Grêmio, marcados pelos 3 maiores destaques do time na partida, Jonas, Maylson e Rodrigo.


Rodrigo, aliás, fez de tudo. Desarmou, marcou, lançou, fez o seu gol e fez até o mais difícil, cobrir o lateral esquerdo Fábio Santos. Foi pelo lado esquerdo defensivo do Grêmio que o Votoraty mais atacou no inicio do jogo, inclusive colocando uma bola no travessão.

O treinador Silas percebeu a estratégia do adversário optou por deslocar Jonas e Maylson para o lado esquerdo, com a intenção de bloquear os avanços do adversário por aquele lado. Deu certo.

No primeiro gol, o artilheiro e aniversariante Jonas deixou a sua marca, pela esquerda. No segundo, Maylson marcou de cabeça, pela esquerda, após cobrança de escanteio. E no terceiro, o zagueiro Rodrigo, grande destaque da partida, deixou o seu.

O zagueiro contratado no início da temporada se tornou o ícone da invencibilidade gremista, acertando a defesa e orientando os mais jovens. O crescimento de Mário Fernandes ao lado de Rodrigo é visível.

O Acerto da defesa é tão grande que passa por cima de alguns erros que os volantes do time insistem em cometer. Muito embora a linha de volantes criada por Silas esteja dando certo, ao menos mecanicamente, os nomes que ocupam aquela posição ainda não passam a confiança necessária para o torcedor. A mecânica de jogo e o entrosamento dos jogadores acabam superando as dificuldades técnicas de Ferdinando e Adilson, que abusaram dos passes errados na partida.

Talvez este seja o próximo desafio do treinador Silas, acertar a dupla de volantes. Com o retorno gradual de William Magrão a tendência é que ele retome o lugar que era seu antes da lesão que o tirou dos gramados. Tem futebol de sobra para isso. A julgar pelos acertos do treinador, tudo leva a crer que este problema também será resolvido e o Grêmio finalmente encontrará o time ideal para a temporada.

foto: Diego Vara - ClicRBS

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Vitória e vibração positiva

Jorge Fossati respira, e o Internacional também. Depois de uma semana de muita turbulência, a equipe colorada conseguiu vencer o Cerro Uruguaio, no Beira-Rio, por 2 a 0.

Não foi uma partida primorosa, de alta qualidade técnica, mas sim de muita aplicação tática e entrega dos jogadores. Não faltou raça, vontade. O termômetro da aplicação do Internacional foi, mais uma vez, o capitão Guiñazu, que correu, correu, correu até não poder mais. Fez faltas em demasia, é verdade, mas a sua garra e vontade pareciam contaminar os outros jogadores, que correram e se entregaram ao jogo de corpo e alma.

A torcida colorada também deu um show. Cantou, gritou, incentivou do inicio ao fim, evitando ao máximo a vaia, até mesmo quando algum jogador cometia um erro. Com tanta vibração positiva vinda da arquibancada, o azar que vinha rondando o time finalmente virou de lado. Um simples cruzamento de Walter para a área acabou sendo desviado por um zagueiro adversário, que tentou cortar, mas marcou contra.

Após o gol a equipe passou a jogar mais solta, com menos pressão, mas não menos aplicada. O placar era magro e perigoso. Ao final, em outra bela jogada de Walter, destaque do jogo, veio o segundo gol, que fechou o caixão do Cerro. Após passe de ombro do atacante, Giuliano bateu de virada, o goleiro não segurou e o oportunista Alecsandro finalizou para as redes.

Com o resultado o Internacional lidera o seu grupo na Libertadores, sai da crise e do sufoco. Além disso, comemora a recuperação do atacante Walter, que deu novo ânimo ao ataque colorado e não deve mais sair do time titular.

foto: Daniel Marenco - ClicRBS - www.clicrbs.com.br

quarta-feira, 31 de março de 2010

O artilheiro mijão

Era um jogo decisivo no campeonato de futebol sete amador, em Porto Alegre. O glorioso time do 100Limites estava pronto para jogar mais uma partida. O time entra em campo, aquece, concentrado no jogo, pronto para a guerra.

O juiz chama ao centro do campo e o capitão do 100Limites dá conta da falta do centroavante.

- Cadê o Flight? - Sim, Flight era o apelido do artilheiro. Baixinho, 1,60m cabeçeador de maçaneta de porta, quase desprovido de habilidade, mas com o faro de gol que poucos já haviam presenciado.

- Tá no banheiro! - gritou o técnico do time, totalmente apavorado.

O juiz não quis nem saber, mandou o jogo começar com um a menos. O treinador, correndo, foi vestir o jaleco e pedir para entrar no jogo, mas tropeçou na primeira bola.

Foi o necessário para o time todo do 100Limites romper em gritos pelo seu artilheiro:

- Fliiiiiiight! Fliiiiiiiiiight! - gritavam.

Foi quando saiu da porta do vestiário o pequeno grande centroavante, ainda erguendo os calções, correndo mais que trombadinha em arrastão, para dar a volta no cercado e ingressar no campo de jogo. Logo que aparece na quadra, o juiz autoriza a sua entrada em campo e ele corre em direção ao seu habitat, a grande área.

Então, fez-se o milagre. Os gritos de desespero do time se transformaram em um belo lançamento, da defesa para o ataque, nos pés do centroavante. Com uma habilidade ímpar, o artilheiro dominou a bola e chutou em gol, no cantinho, marcando o primeiro gol do jogo.

Feito o gol, correu para abraçar o time, ainda se esforçando para amarrar o cadarço do calção. Orgulhoso, ele confessou:

- Eu tava mijando!! Mal entrei e já fiz o gol!!

O restante do time não teve nem como comentar, pois já estavam todos rindo, deitados no chão. Podiam até perder aquele jogo, o campeonato, mas tinham certeza que estavam diante de uma lenda. E que nunca, ninguém superaria a capacidade superior do artilheiro mijão.

Quem não gosta de futebol?

Quem não gosta de futebol? É a pergunta que todo o brasileiro se faz. Até aquelas pessoas que dizem não gostar de futebol, no fundo, no fundo, gostam. Não conseguem ficar sem dar aquela espiadinha na TV, sem escutar o Galvão Bueno ou o Cléber Machado aos berros ovacionando Ronaldos, Adrianos, Kakás, Robinhos, entre outros artistas da bola.

Quem não gosta de saber o que está acontecendo no mundo da bola? Nem que seja só para saber o que aquele jogador famoso anda fazendo, com quem ele anda saindo, só para ter um babado forte para contar na mesa do buteco.

As pessoas gostam de futebol mesmo não gostando, algumas nem sabem que gostam, mas gostam, porque ninguém consegue ficar um dia sequer sem ouvir falar nisso, principalmente vivendo no Brasil, o país do futebol.

E é para estas pessoas que gostam de futebol, mesmo não gostando, que este blog nasce. E nasce como a grande maioria de nos, brasileiros: com uma bola no pé e outra na cabeça.